quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T )

Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T )
Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANALTECNOLOGIA

SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL

 PROJETO SYNTH-DIY

Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T )

 A bateria eletrônica é um instrumento musical eletrônico projetado para imitar o som de instrumentos de percussão, a síntese sonora imita um instrumento acústico. Sons gerados por instrumentos como, por exemplo, bumbos, surdos, marimbas, etc. Esses sons possuem características acústicas de prolongamento ou sustentação de vibração senoidal peculiar.

Também conhecidas como caixas de ritmo nada mais são que sintetizadores, a bateria eletrônica pode ser tocada manualmente  ou munida de um seqüenciador que permite a criação e reprodução de modelos rítmicos, que depois são encadeados de modo a executar toda a parte rítmica de uma música.
Historicamente a primeira bateria eletrônica foi o “Rhythmicon” ou “Polyrhythmophone” , a primeira “drum machine” por volta de 1931, seu inventor o russo Léon Theremin.

Nos anos 1960, as máquinas de ritmo evoluíram para o estado sólido (transistorizado) e reduziram o tamanho físico do equipamento, no início eram eletro-mecânica com válvulas  termiônica ou válvula eletrônica de filamento aquecido.

A síntese de som de instrumentos de percussão

 A principal diferença entre as primeiras máquinas eletrônicas analógicas de percussão e os equipamentos mais modernos é que usavam a já referida técnica de síntese de som ao invés da amostragem digital atual. Por exemplo, uma Caixa ou repique (snare drum) , o som normalmente se cria usando ruído branco, enquanto um bumbo é produzido usando uma onda senoidal ou outras formas de onda modelada. Por ter a propriedade de formatar o som , cada modelo tendia a ter um caráter único. Por esta razão, muitas destas máquinas analógicas têm alcançado um certo "status cult” (VINTAGE) e são procuradas para uso na produção da moderna música eletrônica, exemplo notável e o Roland TR-808.

Coração de um gerador de percussão eletrônico (oscilador DUPLO-T)

 Quando batemos em um tambor produzimos um som, dependendo da forma e do tamanho deste instrumento são produzidas vibrações que podem ter diversas freqüências, timbres e também formas de amortecimento ou sustentação.

O amortecimento e a maneira como o som diminui de intensidade depois da batida, principal característica dos instrumentos de percussão.

Para gerar sons de percussão os circuitos eletrônicos mais simples ou de fácil confecção usam osciladores de duplo T ( em inglês Twin-T). Os sons gerados são oscilações senoidais amortecidas de baixa freqüência, ou seja, oscilações cuja amplitude diminui com o tempo, conforme mostram as figuras. Assim fica claro que oscilações amortecidas são à base dos projetos de instrumentos de percussão eletrônicos.


Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
Oscilações senoidais amortecidas de baixa freqüência
FUNCIONAMENTO:

 O oscilador  “Twin-T”, circuito usado para gerar sinais que aplicados a um amplificador  resultam em sons em um alto-falante.A figura mostra o circuito básico e a formula para achar a freqüência de oscilação amortecida, ou seja, a freqüência fundamental de um instrumento de percussão. Para fazer com que o oscilador gere oscilações amortecidas, partimos do principio de circuito de realimentação ou "feedback".

Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
oscilador  “Twin-T ou DUPLO T


Se o sinal de realimentação tem grande intensidade, a oscilação se mantém indefinidamente (amplitude).Mas se o sinal não é muito forte, a saída vai perdendo sua intensidade e com isso a oscilação é amortecida até parar. Deste modo controlando a realimentação podemos fazer com que um oscilador funcione da maneira convencional gerando um sinal de amplitude constante ou podemos fazer com que ele produza oscilações de amplitude amortecidas.

Uma configuração básica muito utilizada para se gerar oscilações amortecidas com o oscilador de duplo T é mostrado na figura.


Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
Oscilações amortecidas com o oscilador de duplo T com transistores


O duplo T é ligado em realimentação ou feedback que determina a freqüência do sinal que vai ser gerado. O oscilador e formado por dois filtros “T” em paralelo, um filtro R /C /R como passa-baixas e outro C /R /C como passa-altas. Nesta configuração fazem uma ponte seletiva que sintoniza a freqüência de oscilação. Características desta configuração:

Passa Banda: É uma combinação dos filtros Passa Alta e Passa Baixa em que se pode definir uma freqüência de corte inferior e outra superior.  O filtro deve ser concebido de modo a que as frequências acima e abaixo da freqüência de oscilação do sinal são deslocadas. Isto resulta em sobreposição construtivo para a freqüência de oscilação e superposição destrutiva para todas as outras frequências. A estrutura conhecida como duplo T é muito empregada para a implementação de filtros notch.

 O sinal no ramo C /R /C  do “Twin –T”  tem a fase avançada, no R /C /R é  atrasada, assim eles podem cancelar um ao outro. Estando ele ligado a um amplificador realimentado pelo filtro “T”, o amplificado torna-se um oscilador e a realimentação controlada abaixo do ponto de oscilação constante da amplitude pode criar o amortecimento. Amortecimentos rápidos produzem um som de batida “seca”, tipo quando se bate um tambor e se prende (abafa) o couro com a mão para não vibrar muito. Amortecimentos mais lentos imitam som de sino, ou tambor sem abafamento, tipo metálico. A figura mostra a formula para achar a freqüência fundamental.


Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
O oscilador e formado por dois filtros “T” em paralelo, um filtro R /C /R como passa-baixas e outro C /R /C como passa-altas. 

Onde:
f a freqüência em hertz (Hz)
Π é a constante 3.1416
R1, R2 são as resistências em ohms (Ω)
C2, C3 são as capacitâncias em Farads (F)

É importante manter as seguintes relações de valores: 

C2 = C3                                  R1 =R2
C1=C2/2                                 R3=R1*2

 Fórmulas tanto para oscilador que fazem uso de transistores ou amplificadores operacionais.
 Assim com base nas freqüências podemos imitar muitos instrumentos de percussão. Claro usando a imaginação e muitos módulos osciladores duplo t, incorporarmos o ruído branco e um seqüenciador...Existem alguns projetos na NET que vão do simples aos bem complexos também.

 O ruído branco é a combinação simultânea de sons de todas as frequências. O adjetivo branco é utilizado para descrever este tipo de ruído em analogia ao funcionamento da luz branca, dado que esta é obtida por meio da combinação simultânea de todas as frequências cromáticas. Na eletrônica para gerar ruído branco aproveitamos o ruído térmico da junção emissor - base de um transistor BC 548 (ou equivalente), por exemplo. Veja que o terminal de coletor não é usado neste circuito.

O ruído branco é comumente usado na produção de música eletrônica, em geral diretamente ou como uma entrada para um filtro para criar outros tipos de sinal de ruído. Ele é usado extensivamente na síntese sonora, geralmente para recriar instrumentos de percussão tais como crash ,cymbals, hi-hat chick ou pratos, que têm alto teor de ruído em seu domínio de freqüência.

Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
O ruído branco usando diodos ou transistores


O sequênciador é responsável pela automatização do kit de bateria eletrônica, ele controla tempo ou velocidade e produz o estilo musical ou rítmico que foram pré-estabelecidos. A programação pode ser realizada por chaves, plugues com fios etc.


Bateria eletrônica analógica (OSCILADOR DUPLO-T ) - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
sequênciador é responsável pela automatização do kit de bateria eletrônica

MATERIAL DE APOIO:
Eu resumi, misturei ou utilizei informação destas fontes. Por isso agradeço a eles por dividir seu conhecimento. Pode alguma coisa não estar correta, por favor, fique a vontade para me ajudar a melhorar.
Electronic Music Circuit Guidebook (Brice Ward)
Data de publicação: novembro 1975
http://www.amazon.com/dp/0830647430

Ao entusiasta da síntese musical e mestre NEWTON C. BRAGA:
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/1919-art283.pdf
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-circuitos/144-efeitos-de-luz-e-som/2792-cir077.html
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/3444-art482.html
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/923-gerador-de-percussao-art132
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/matematica-para-eletronica/437-oscilador-de-duplo-t-calculo-m006.html
Revista Eletrônica total n.12/89( Gerador de Percussão para Ritmos Musicais).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ru%C3%ADdo_branco
http://en.wikipedia.org/wiki/White_noise
http://www.peb.ufrj.br/cursos/eel710/EEL710_Filtros.pdf
http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/filtros/filtros.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_RC
http://en.wikipedia.org/wiki/RC_oscillator
http://qooljaq.com/51.htm
http://www.sabereletronica.com.br/artigos/1125-corao-eletrnico-com-duplo-t
http://en.wikipedia.org/wiki/Drum_machine
http://en.wikipedia.org/wiki/Rhythmicon
EDYNEL - 2013
Síntese Sonora SYNTH - DIY agradece sua visita!



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Revistas de Eletrônica no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos!

SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL

Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos!

AS REVISTAS!

Muita coisa mudou desde que as primeiras revistas direcionadas ao publico fissionado por eletrônica, hobby e diy montavam suas geringonças, no começo as revistas eram mais técnicas, direcionada a um pequeno grupo de pessoas com bom conhecimento e vontade de inventar, pois as informações eram complexas e algumas bem difíceis, alem caro comprar matérias para montagem...Muita gente ganhou dinheiro montando rádios e vitrolas valvuladas...Importados?Somente em forma de kit ...O pessoal era bem criativo...

Foi passando o tempo ,as revistas foram ficando mais praticas,divertidas e simples, alem dos materiais mais fáceis de achar com surgimento do transistor, principalmente nas décadas de 70 e 80 foi quando as revistas se popularizaram...

O tempo passa, com o advento da Internet e a popularização dos descartáveis, a preguiça consumista da moda, a eletrônica digital compacta e fria...O interesse se tornou mais industrial, vago e comercial. As revisas hoje nada tem do glamour de outrora...Assim alguns saudosistas como eu e alguns jovens por ai as adora, por isso existe tanto interesse em achar as raridades como; “Eletrônica Popular”, Saber Eletrônica, Divirta-se com a eletrônica, Bê-a-bá da Eletrônica, Antenna, Revista Monitor de Rádio e TV ,NOVA ELETRÔNICA ,etc

Eu tenho minhas raridades em 3 dimensões e venho garimpando na net os pdf, virtuais  sagrados das antigas e extintas revistas de eletrônica,tanto as nacionais como as internacionais, falar nisso se você comparar o conteúdo das revistas estrangeiras  e das nacionais ,as primeiras  estavam bem a frente  em grau de complexidade e criatividade...Assunto para outro post!

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Aprendendo & praticando
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Antenna


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Elétron
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Saber Eletrônica



Aqui no blog do PAKEQUIS  tem muita coisa interessante!

OS ESCRITORES!
Mas as revistas tinham bons conteúdos e bons colaboradores, alem de existir as adaptações naturais de matérias internacionais, que por sinal vale fazer uma referencia, como já mencionei,no mundo existiam muitas publicações semelhantes e claro dezenas com  um nível superior de qualidade ...Mas as nossas revistas eram ótimas, naquele tempo a informação era transmitida mais devagar e tudo era transmitido principalmente através dos meios escritos em papel...

Os escritores de revista eletrônica eram colaboradores altruístas, engenheiros, técnicos ou inventores de plantão que faziam a alegria dos amantes da eletrônica.
Mas muito pouco valor se da no Brasil pela “memória” e se deu com estes escritores técnicos, eu me lembro muito de três deles...Talvez os mais populares...
Se alguém se lembrar de mais, postem!

Apollon Fanzeres ou A. Fanzeres : escritor técnico ativo entre os anos 40 e 90. Publicou centenas de artigos em diversas revistas nacionais e internacionais  Também foi responsável por diversas revistas técnicas como a Radio – TV Técnico e Mundo Eletrônico, falecido recentemente no Rio de Janeiro. Muito pouco se sabe sobre sua biografia.


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 Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos! - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL



  Ronaldo Marques, mais conhecido como Bêda Marques: Além de Autor/Escritor técnico o professor Beda Marques foi criador e diretor de Revistas, Cursos e Publicações sobre Eletrônica Prática e Informática Prática, Roteirista, e Editor. Foi dono da BETEK (SERVIÇOS TÉCNICOS E LITERÁRIOS ESPECIALIZADOS) um Estúdio de Criações Técnicas e Produções Literárias e da EMARK na Santa Ifigênia, São Paulo – SP que vendia kits para montagens muito legais...EMARK ainda esta lá, me parece...

Foi autor de publicações como: Aprendendo e Praticando Eletrônica, Divirta-se com a Eletrônica, Be-a-bá da eletrônica entre outras.Tinha um método pratico e simples de ensinar, usava estórias em quadrinhos onde os componentes eletrônicos se tornavam personagens.
Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos! - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL


Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos! - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL

Trecho da publicação n.36 de março de 1986 da divirta-se com eletrônica.

Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos! - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
ABC da Eletrônica


Aqui tem um trecho do depoimento de um parente do Bêda Marques que também faleceu a alguns anos atrás, o link esteve na pagina do Pakequis mas  foi removido .Achei o texto no blog Cantinho do TK90X.

Quem conta esta história é Simone O Marques, que compartilhar um pouco da biografia do  mestre . Mas infelizmente foi removido também do facebook.

"Há pessoas que marcam a infância...

Uma das pessoas marcantes em minha vida foi meu tio Ronaldo. Fora de casa ele era conhecido por Bêda Marques. Ele foi uma das pessoas mais inteligentes que conheci na vida. Um gênio da eletrônica, que compartilhou seu conhecimento com jovens aprendizes de todo o Brasil e também fora dele. Era um "inventor", que amava estar entre circuitos, modelos e livros...

Lembro-me muito bem de quando era criança, e ele já um homem maduro, que seu quarto era cheio de livros, revistas, gibis... Tentar entrar no quarto dele era uma aventura, pois ele criava armadilhas. Certa vez ele colocou um robô que havia montado para tomar conta da porta, rsrsrs

Bêda não fez faculdade, mas sua inteligência colocava grandes estudiosos no chinelo..."



Newton de Carvalho Braga  ou somente Newton C. Braga:Autodidata, dirigiu a Revista Saber Eletrônica , foi diretor da revista Eletrônica Total e consultor das revistas Mecatrônica Fácil e Mecatrônica Atualmente  leciona  e gerencia seu instituto.

Ainda muito ativo no meio é um dos poucos que ainda esta em evidencia na mídia, provavelmente pela sua capacidade de se reciclar...

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CURIOSIDADE!💣
Pequena homenagem as “Revistas de Eletrônica” lançadas no Brasil e alguns dos seus escritores icônicos! - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL
Aprenda e Repare Eletricidade

Os livros e revistas  do autor J. Martin eram na verdade de Newton C. Braga.
Sim, J. Martin e Newton C. Braga são a mesma pessoa.

É uma história interessante: o Sr. Vicente Fittipaldi, irmão do Sr. Hélio Fittipaldi fazia uma revista chamada Rádio e Eletrônica, e outra chamada Eléctron editadas pela Editora Fittipaldi. Tendo  convidado pelas Newton C. Braga  duas editoras para escrever alguns artigos e livros, uma situação conflitante ocorreu, pois  estaria escrevendo artigos para duas empresas concorrentes (se bem que de irmãos). Então acertaram que  escreveria os livros e artigos, mas usando um pseudônimo e o nome escolhido foi J.Martin. Assim, J. Martin e Newton C. Braga são a mesma pessoa...

Aqui você tem a biografia oficial de Newton C. Braga.


Então... Aqui esta é minha pequena homenagem...
Sempre fui atraído por  eletricidade e a eletrônica, principalmente som...Bem pequeno vivia tomando choque nas tomadas... ;-)

Lembrar do tempo que comecei a comprar revistas de eletrônica nos anos 80, ir à banca todo mês, ficar babando pelas revistas que não dava para comprar...Fiquei muito feliz quando um vizinho me deu sua coleção de saber eletrônica...

Fazendo os projetos ,que as vezes sofriam 'mutação" e não saia o esperado... ;-)

Para quem ficou interessado em relembrar ou conhecer vai ai link destas raridades...
Atualizado!2023
Infelizmente o BLOG do PICCO não tem mais o acervo de revistas de eletrônica do Brasil. Ele disponibilizou o acervo para outros sites fazerem seu trabalho devido a alto custo de manutenção . 


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI -parte 8

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 8 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL TECONOLOGIA

SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL 

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI -parte 8

Como montar um filtro atenuador de RFI para rede elétrica:

INTRODUÇÃO :
Aprenda como construir um filtro para RFI (experimental) utilizando os conceitos básicos abordados aqui ...Saiba pra que ele serve em   ORIGENS DE UM RUÍDO (RFI) .

Através de cálculos simplificados e uma seqüência de médio entendimento podemos confeccionar um eficiente atenuador de RFI .Observe que está experiência tem informações didáticas.

Para se aventurar nas formulas e cálculo leia esta apostila muito interessante.

Também  pode ser colhidas informações em sites que comercializam produtos e peças para confecção de filtros.

    PASSO A PASSO (esboço):

Dados básicos  do projeto:
1.                  Impedância do circuito (Z) = adotar (50 ohms) ;
2.                  Freqüência de corte (Fc) ,  é a freqüência (ruído) onde a curva de atenuação é máxima .
3.                  A corrente (I) que o filtro terá que suportar proveniente da carga ou equipamento.

 Dados relativos à corrente (I) de carga do filtro:
1.                  Os fabricantes utilizam índices diferentes ou variados de densidade de corrente elétrica (De) em um condutor  para os fios de cobre que será usado e seus conectores. Podemos supor que isto se deve a aspectos como tamanho do filtro, se é aberto ou resinado  etc.

2.                  Normalmente usamos (4 A\mm²) em correntes acima (100A) e (9 A\mm²) para filtros menores. Resumindo é com este parâmetro que descobrimos qual a secção (S) do fio para o enrolamento do núcleo.

FAÇA FÁCIL...

Mas podemos achar em livros, revistas e sites de eletrônica, circuitos genéricos e fáceis de montar que podem ser eficientes...

Segue alguns exemplos e informações...




Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 8 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL


TUTORIAL DIY :

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 8 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL

2014-10-31

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

RESUMO BÁSICO SOBRE FILTROS SUPRESSORES EMC-EMI -PARTE 7


Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 7 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL TECNOLOGIA

SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL 

RESUMO BÁSICO SOBRE FILTROS SUPRESSORES EMC-EMI -PARTE 7

Ø      Lâmpadas fluorescentes e IEM  (interferência eletromagnética)  :

Já sabemos que o ruído  provoca distúrbios de varias intensidades ; desde insignificantes ate os mais graves .O ruído pode ser de origem natural (relâmpago, descarga eletrostática) e também de origem artificial (interruptores, reatores, semicondutor comutando , osciladores, fontes de alimentação chaveadas,etc). Ambos produzem indesejado distúrbio , influenciando  negativamente dispositivos eletrônicos .

Com esta breve recordação , iniciamos um estudo simples sobre as cargas não lineares mais difundidas hoje no Brasil , o uso de lâmpadas econômicas ou fluorescentes .O principal vilão desde dispositivos grosseiramente falando sem dúvida é o seu alto nível de distorção harmônica total (DHT)e baixo fator de potência (FT).

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 7 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL


Obs :Não se esqueça que todas as lâmpadas fluorescentes atualmente usam reatores eletrônicos , em outras palavras usam uma fonte chaveada com semi condutores e transformadores que operam em alta freqüência .Antigamente se usava um reator simples ou seja uma indutor ou transformadores  que criam uma reatância indutiva que mantém a tensão em um nível que a lâmpada possa ionizar o gás do seu interior , apos ter se acionado um interruptor de pressão ou start automático por um instante para iniciar o ciclo  .

OBSERVE :
  • alto fator (FT) / baixo(DHT) - Baixo índice harmônico (3,5,7 ordens )
  • baixo fator (FT) / alto(DHT) - Alto índice harmônico (estendesse por dezenas de níveis  do espectro harmônico )


A combinação  disto gera o aumento de potência   reativa , resultando  a  degradação da energia elétrica .

Deste modo quando você utilizar uma lâmpada ou outro produto que utilize um sistema não linear , verifique os índices (FT/ DHT) , é claro que os que possuem melhor (FT) são mais caros pois possuem uma tecnologia melhorada .Para uma residência isto é aparentemente dispensável , mas uma empresa isto pode acumular o pagamento de energia reativa ou pior se o numero de usuários de produtos com alto (DHT)  subir o prejuízo aparentemente é da empresa de fornecimento de energia que ira repassar as perdas na tarifa de energia  de todos os usuários .

§         Conceitos básicos  (fator de potência ) :

Grande parte das cargas atreladas na rede elétrica criam energia reativa  . Estas cargas são indutivas , necessitando de um campo eletromagnético para  funcionar , exemplos como: motores, transformadores, reatores para lâmpadas , enfim todo equipamento com algum tipo de dispositivo eletromagnético .

Para funcionar basicamente necessitam de dois tipos de potência:

1.      Potência ativa: Potência(Kw) que realmente realiza o trabalho de gerar calor, luz, movimento, etc...
2.      Potência reativa: Potência(kvar) é criada  e se mantém nos campos eletromagnéticos das cargas indutivas ou eletromagnéticas quando  os dispositivos estão funcionando para mantê-los .

O RESULTADO DISTO É :

1.      Potência Aparente (kVA): Soma vetorial das potências ativa e reativa, ou seja, é a potência total absorvida pela instalação.
2.     Fator de Potência (Cos j): é a razão entre Potência Ativa e Potência Aparente.

O fator de potência é um índice que deve estar sempre próximo á (1) ou eficiência de (100%) .

Deste modo , se a potência ativa é sempre convertida em trabalho, a potência reativa só ocupa espaço , circula entre a carga e a fonte de alimentação que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa ou eficaz .


  04/02/07  (textos ainda em revisão ) 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

RESUMO BÁSICO SOBRE FILTROS SUPRESSORES EMC-EMI -PARTE 6


Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 6 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL TECNOLOGIA 

SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL 
RESUMO BÁSICO SOBRE FILTROS SUPRESSORES EMC-EMI -PARTE 6

DPS - DISPOSITIVO PROTETOR CONTRA SURTOS

 TIPOS DE CONFIGURAÇÃO PARA PROTEÇÃO DA REDE ELÉTRICA :

Pode ser utilizado tanto  em redes residências , comerciais e industriais . Basta dimensionar o tipo de configuração do sistema e os pontos de inserção do dps para que exista o efeito desejado de desvio e absorção do surto sem danificar o próprio dispositivo .
1.     Utilizado entre (fase / neutro) , (fase / terra ) , (neutro / terra) ou todas as formas juntas .
2.     Deve ser observada sua capacidade de absorção em um determinado tempo em joules ou KiloAmperes(KA) e segundo a classe .Assim um dps classe I é indicado para a entrada da rede , pois tem  robustez maior nos surtos diretos .
3.     Observando também ;

§         Tensão de trabalho (Vac) - até que ponto o dps fica invisível a passagem de energia no circuito .
§         Corrente max. de trabalho (A) - qual a corrente que será absorvida pelas cargas do circuitro.
§         Potência Máxima (kW) - podemos também calcular o consumo das cargas através de suas potências .
obs: o dps trabalha em paralelo com o terra !


Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 6 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL



 CLASSES (testes e ensaios de acordo com IEC):

classe I - Aplicado normalmente em descargas de impacto direto , possui geralmente centelhador controlados e varistores combinados .

classe II - Usado principalmente em descargas indiretas , conduzidas pela rede ou malha elétrica , possui geralmente diodo de avalanche ( BIG zener ) , centelhadores e varistores combinados .

classe I + II - Podem ser  usado em descargas de impacto direto ou indireto , possui as qualidades das classes anteriores  . Estes dispositivos tem um alto nível de proteção , alguns possuem sistema de elementos internos DISPOSTOS EM CONFIGURAÇÕES ESPECIAIS  para evitar falha na proteção .

classe III - Uso individual em equipamentos , usa os mesmos elementos de proteção anterior , é comumente usado com aparelhos sensíveis e tem menor tolerância a impactos de alto valor .

Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 6 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL


Resumo básico sobre filtros supressores EMC-EMI parte 6 - SÍNTESE SONORA & ELETRÔNICA ARTESANAL

*veja também SURTOS .

04/02/2007 - atualização 2014